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Moradas

Sempre gostei de ouvir as histórias contatadas pelos meus pais e meus tios.

Era muito comum, durante as nossas reuniões, numa roda de conversa, saírem muitas histórias sobre nossos antepassados, as travessuras da infância, desafios da juventude, viagens e também receitas culinárias típicas da família. Era comum alguém na roda estar fazendo tricô ou crochê.

Durante meus 100 dias criativos, aflorou esta inspiração de fazer uma arte com estas memórias afetivas.

Memórias relacionadas a lugares que marcaram nossas vidas.

Para mim, esta é uma forma de eternizar nossas emoções e trazer de volta a alegria destes momentos.

Isto veio de encontro ao fascínio que tenho, entre outras coisas, por casas, igrejas, árvores e bancos.

Basta uma foto e uma boa história para a minha imaginação fluir e me transportar para este momento tão especial de cada um.

Eu interpreto, através da colagem e das cores, a história que as pessoas me contam.

Na maioria das vezes, me transporto para estes momentos e minhas vivências acabam se identificando com elas também!

Minha intenção é que minha arte possa trazer de volta essas emoções para as pessoas.

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Pirangi

Inspiração nas memórias da infância do meu marido, no sítio em Pirangi, interior de São Paulo.
Lugar de vida alegre, muita liberdade e contato com a natureza.
A capelinha no alto era o local onde as famílias dos sítios vizinhos se reuniam para rezar o terço.
Bons tempos!! 

Fazenda Santa Cruz

Muitas lembranças deste lugar mágico !

A Fazenda dos meus Bisavós, imigrantes italianos, passou para meus avós que não a usavam como residência.

Desta forma, a casa ficava disponível para as muitas brincadeiras e aventuras de todos os primos , durante as férias.

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Casa da Madrinha

Nesta casa ficavam 5 Marias, alegres, falantes e queridas.
Nas tardes, durante as férias, este era o ponto de encontro entre primos, tios e amigos.
Café, bolo ,muitas histórias e também muita alegria!
Quem conseguia esticar as férias até o começo de Agosto , era presenteado com a florada dos Ipês brancos .
Coisa mais linda ver as flores ao vento e o chão forrado delas !
Época maravilhosa !!

Jacarandá

À sombra dos Jacarandás da praça em frente às faculdades de Odontologia e Farmácia de Ribeirão Preto, onde meus pais se conheceram, eles desfrutaram da companhia dos amigos e fizeram muitos planos para o futuro.
Anos depois, plantaram um Jacarandá no quintal, cuja florada consegui ver este ano pela primeira vez.
O banco, feito por meu pai, é um convite.
Convite aceito por nós, muitas vezes, até o sol se pôr….
Presente da vida!!

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Cabanha Arrulha

A paineira centenária e majestosa acompanha as histórias e conquistas das gerações que por aqui passam.
A paixão pela natureza e pelos cavalos sempre inspirou esta família de almas coloridas e criativas.
Desta inspiração aflorou, entre outras, a arte de Cecília, com seus azulejos, e de Belca, com suas lindas colagens.
Ainda hoje, este é o lugar perfeito para recarregar as energias.
A história continua, através da nova geração que chega ao mundo lutando e mostrando a todos a força desta família.
Fazer esta obra, me remeteu às minhas lembranças….
Amanhecer na casa dos meus avós, em Porto Ferreira, com a luz entrando pela fresta da janela, barulho de pássaros, sino da igreja e o barulho dos cascos do cavalo no calçamento da rua.
Como era bom!!!!

Estância Tropical

Esta é a Estância Tropical, fazenda que, inicialmente era dos meus tios, hoje é dos meus primos em Porto Ferreira, no estado de São Paulo.
Na chegada logo se avistavam as enormes Seringueiras (“falsas ou árvores de borracha“), ao lado da casa uma Ameixeira Amarela e um pouquinho mais ao lado, os trilhos do trem que atravessava toda a fazenda.
Aqui sempre foi um lugar se muitos encontros alegres, festas e muitas brincadeiras.
Uma delas era deitar no chão, ouvidos colados na terra para escutar se o trem estava chegando, igual aos filmes.
Aqui aprendi a andar de bicicleta, empurrada pelo meu pai. Tenho fresca esta memória e a sensação de liberdade do exato momento que me dei conta que ele não estava mais me segurando!
Foi aqui também que vi uma galinha d’Angola pela primeira vez…… Como pode? Uma galinha preta de bolinhas brancas? …muito capricho da natureza.
E também, além do gado holandês, das frutas deliciosas, tinha uma plantação de algodão. Outra descoberta, a flor do algodão!
Enfim, são muitas memórias deliciosas que resolvi transportar aqui para esta minha arte.
Esta é minha interpretação e também uma homenagem a estes meus tios (saudade) e meus primos queridos!
Gratidão eterna por ter vivenciado estas coisas.💕

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O Flamboyant

Esta é mais uma história das memórias infantis da minha mãe (cabelinho de algodão).
Na praça da igreja de Santa Luzia, em Luiz Antônio, interior de São Paulo, existia um Flamboyant que, por capricho da natureza, soltou um galho enorme que ia quase até o chão.
Altura suficiente para ser alcançado pelas crianças que adoravam balançar nele.
Fico imaginando que sensação maravilhosa poder balançar neste galho e, ao mesmo tempo, a imagem e o som de tantas crianças se divertindo juntas.
Elas se juntavam, ficavam sentadas conversando na escadinha da igreja e balançavam no galho!
Como sempre, árvores, moradas, igrejas e memórias são uma grande inspiração para mim! 

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